sábado, 25 de fevereiro de 2012

Uma timidez policial


Bom gente, depois e tanto tempo sem postar, eu tive uma noite livre e decidi postar aqui uma crônica que a professora pediu pra turma fazer e entregar. Achei a minha legal, então lá vai!

Uma timidez policial
                Renato era policial, mesmo não sabendo o por que disso. Não é que ele tivesse jeito pra coisa, pois ele sempre fora tímido e gostava de tecnologia e coisas desse tipo, mas é que depois de passar em um concurso público o nosso personagem principal se acomodou.
                Acostumado a trabalhar na policia rodoviária, algo mais calmo, sem muita agitação, nunca tinha prendido ninguém até que certo domingo quando ia para um churrasco na casa do amigo Lucas, subiu no ônibus um assaltante.
                Durante o pequeno trajeto no ônibus, Renato percebe que a arma do assaltante era falsa (ele sempre trabalhava com uma de verdade e conhecia vários modelos de armas), e assim, ele alerta Mônica, sua namorada, para o que está acontecendo e pede que ela fique calma. Mônica fica satisfeita por ele tê-la avisado, mas lhe pede que faça alguma coisa, que dê um jeito de avisar aos demais passageiros do ônibus. Mas, sempre tímido, Renato não consegue tomar atitude alguma. Então é Mônica que fala:
- Meu namorado é policial, e se eu fosse você nem aprontava, por que ele vai te prender cara.
                Vendo-se obrigado a tomar uma atitude, o tímido policial se ergueu do assento e apenas gaguejou coisas que ninguém conseguiu entender, e então todos riram, desde a namorada, o motorista, os passageiros até o assaltante. Muito envergonhado, com as orelhas já passando de um tom escarlate, ele consegue balbuciar um “l-largue a ar-r-ma”. Só que mais uma vez o assaltante não levou a sério.
                Então Mônica levantou-se, e ao lembrar que a arma do assaltante era falsa, avisou aos berros a todos os passageiros, que avançaram para o meliante e o prenderam. Mesmo reagindo, ele passou de “aquele que rende” para “o que foi rendido”. Finalmente o caso acabou na delegacia com o indivíduo preso, e nosso querido Renato, que talvez possamos ou não chamar de herói, teve vital importância na história, pois ao ter reconhecido a arma do assaltante como falsa, possibilitou a sua profissão, e de certa forma exerceu bem a sua função de policial.

Espero que tenham gostado, e fiquem com DEUS^^. Rávi.

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