A escravidão propriamente dita já foi abolida no mundo, e é
considerada uma agressão aos direitos humanos. Hoje, outras formas de
exploração do trabalho (formas modernas de escravização) agridem a dignidade
humana.
Em
países com industrialização tardia como Índia e China, as condições de trabalho
são semelhantes às da Primeira Revolução Industrial: altas jornadas de
trabalho, condições insalubres e baixíssimos salários. E o pior é que para a
grande maioria dos habitantes dessas nações só há essa opção, e protestos como
greves não sensibilizariam os patrões, pois a oferta de mão de obra é
abundante.
As
maquiladoras instaladas no México, próximas da fronteira com os Estados Unidos,
atuam de forma semelhante. Mas organizações como essas não deveriam ter vez na sociedade
globalizada em que vivemos. As relações internacionais tão complexas que
presenciamos hoje dão grande importância aos fatores econômicos e militares,
mas “esquecem” do mais importante, que são as condições a que é submetido o
trabalhador, e que também influem no IDH e no grau de desenvolvimento econômico
de um país.
Os
governos tem que se preocupar com a qualidade de vida da população e tem que
defendê-la. As grandes empresas também tem que sensibilizar e respeitar a dignidade
humana, estabelecendo condições dignas aos funcionários. Para ocorrerem
mudanças, estes podem se organizar de forma pacífica, como propôs Mahatma Gandhi,
e lutar por seus direitos de forma organizada. A ONU pode mediar negociações,
de forma que conflitos internacionais sejam evitados, e todos os seres humanos
tenham os seus direitos garantidos, melhorando o poder de aquisição e as
condições de vida da população mundial.
Rávilla Siva.
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