quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Quem quer ser um milionário?

Dirigido por Danye Boyle, o filme "Quem quer ser um milionário?", de 2009, foi ganhou o oscar de melhor filme, e vendeu mais de um milhão de ingressos no Brasil. Mas tanto sucesso não foi graças apenas à boa produção do filme. O enredo envolvente prende o telespectador até o fim.
O drama, que se passa na Índia, retrata a situação da população carente, e principalmente a de três jovens: Jammal, Salim e Latika.



Jammal e Salim, irmãos, perdem a mãe ainda crianças e passa a lutar pela sobrevivência em uma sociedade bastante desigual, onde o modelo capitalista se instalou de forma cruel. Enquanto buscam melhores condições de vida, os dois irmãos conhecem Latika, e Jammal já se apixona pela menina. Mas as coisas não passam a ficar fáceis agora. Pelo contrário, quando parece que estão melhorando, tudo piora, e Latika e Jammal se separam.
Depois de alguns anos, e de constantes buscas, Jammal encontra a amada com a ajuda de Salim, mas ao ser traído pelo irmão se separa dos dois por outros tantos anos.
Sabendo que Latika assistia ao programa "Quem quer ser um milionário", Jammal se inscreve para participar, na esperança de encontrá-la. Coincidentemente as perguntas que caem estão relacionadas de alguma forma com experiências que ele já passou na vida, e o menino de rua chega à pergunta que vale 20 milhões de rúpias. Com uma história tão intrigante ele é preso e vai ser investigado por suspeita de trapaça. Na delegacia, desesperado para provar a sua inocência, ele conta ao delegado a história da sua vida e a forma como cada pergunta tinha algo a ver com a sua ela (é assim que nós passamos a saber disso também).
O filme é ótimo, e apesar de ter ocidentalizado bastante a cultura indiana, é suficiente para nos mostrar o quão cruel e excludente é o sistema capitalista, e os governos de muitos países, principalmente alguns emergentes (como Índia e China) só estão preocupados com o crescimento econômico, não importando o meio usado para obtê-lo.

                                                                                                   Rávilla Silva.

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